
“Conhecimento sem transformação não é sabedoria.”
Paulo Coelho
“Conhecimento sem transformação não é sabedoria.”
Paulo Coelho
“As escolhas verdadeiramente difíceis não se centram no certo versus o errado. Envolvem o certo versus o certo. São dilemas genuínos, precisamente porque cada lado está firmemente enraizado num dos nossos valores básicos e intrínsecos: A verdade versus lealdade, o indivíduo versus a comunidade. o curto prazo versus o longo, a justiça versus a misericórdia.”
– Rushworth M. Kidder, How Good People MakeTough Choices: Resolving The Dilemmas of Ethical Living
Sou fã de Fernando Pessoa e tenho aqui em casa esta versão desse grande poeta.
Ele está na minha estante, a acompanhar alguns dos livros que já partilhei convosco.
Querem conhecer alguns desses livros? Vão passando por cá, e podem ir conhecendo a minha estante 😉
Este Fernando Pessoa foi executado pela @kukla.pt. Passem pela página e vejam os fantásticos trabalhos que têm lá!
Isa Lisboa
“Algumas coisas não precisam fazer sentido, basta valer a pena.”
Renato Russo
Encontrem frases inspiradoras, diariamente, no meu perfil do Instagram:
Nestes dias atípicos, fazer uma caminhada tem sido uma excelente forma de desentorpecer as permas e de manter a mente calma. Porque uma caminhada também pode funcionar como um exercício de meditação.
Também tem sido uma descoberta de pormenores e cores muitos bonitas, como este, e outros que tenho partilhado no meu Instagram (isa_lisboa_escritora).
E vocês, têm o hábito de fazer uma caminhada?
Isa
“Quando proíbe a falha, mata a inovação.”
Dan Pallota
Para inspirações diárias, como esta, segue o meu perfil no Instagram:
Nesta altura do ano, assinalam-se várias festividades ou efemérides. O Halloween, o Samhain, Lo Dia de Los Muertos e o Dia dos Fiéis Defuntos.
São comuns a todos eles, de alguma forma, o fim de um ciclo. No Samhain marcava-se o fim do Verão e o início do Inverno, na cultura celta. No Dia de Los Muertos e no Dia dos Fiéis Defuntos, honram-se os antepassados, recordam-se os mortos, lembrando a brevidade desse ciclo maior que é a vida. O Halloween evoca o lado escuro, por vezes até terrorífico da vida, e trá-lo à luz do mundo, lembrando que precisamos de nos libertar das trevas para poder ver a luz.
Há quem defenda que estas tradições estão entrelaçadas e que têm origem no festival celta. Há quem celebre um e discorde da celebração dos outros.
Pessoalmente, gosto desse entrelaçar de ideias que estas celebrações me sugerem.
Agrada-me a ideia de que a linha entre este mundo e o sub-mundo se desvanece, por um momento. Que por um momento pomos cá para fora o lado vampiresco, o lado bruxa com verruga, o lado monstro desconhecido. Que o pomos cá para fora, não para o adorar. Mas para o reconhecer e deixar de o recear. Não para o deixar à solta, mas para escolher antes a melhor parte de nós.
Agrada-me essa celebração do fim de um ciclo. Mesmo que o Verão tenha sido difícil e que não saibamos bem como será o Inverno, a verdade é que o Verão acabou, e não vale a pena ficarmos agarrados a ele. Assim é também na vida. Adeus, Verão; bem vindo, Inverno.
É tempo de celebrar o que vem na frente e o passado, o passado é tempo de honrá-lo. Honrá-lo como aos nossos antepassados, que preparam o caminho para o mundo que habitamos hoje. Honrar a sabedoria que nos passaram, ao longo das gerações. Mas também honrar a sabedoria em nós. Aquela que acumulámos em todas as estações que já vivemos. E saber que ela nos acompanha nas que aí vêm.
Adeus, Verão. Bem vindo, Inverno.
© Isa Lisboa
Há uns tempos atrás, li uma frase que ficou meio impressa na minha memória. Dizia algo como “agora que chegaste aos 40, podes achar que já sabes tudo sobre ti mesma, mas ainda tens muito a descobrir!”
A frase foi recebida por mim como uma espécie de aviso.
Se era verdade que achava que ainda tinha coisas a aprender sobre mim mesma, também era verdade que, naquele momento, não estava à espera de encontrar grandes surpresas.
Mas, por alguma razão, surpresas eram o que aquela frase me prometia, naquele momento.
E cumpriu a sua promessa.
No último ano e meio da minha década de 40, tenho vindo a descobrir novas peças do (Eu)Nigma.
Uma delas comecei a descobri-la no início do ano e fui-a investigando melhor durante a quarentena. Vou chamar-lhe o (Eu)Fit.
Há cerca de um ano decidi perder os 15kg que se tinham instalado nos três anos anteriores. Começava a sentir os efeitos do excesso de peso no meu estado físico em geral, desde sentir-me mais cansada, até sentir pequenos sinais ao nível dos músculos.
Identifiquei duas medidas para começar a caminhada para os menos 15. Uma delas foi, literalmente, começar a fazer algumas caminhadas. A outra foi reduzir a quantidade no prato e cortar as refeições pouco saudáveis que lá iam acontecendo com mais frequência que o habitual.
Cheguei aos menos 4.
Mas como o corpo não continuava a responder da mesma forma, decidi intensificar os treinos, além da hidroginástica, que fazia duas vezes por semana.
Após um mês desta experiência começar, eis que fico quarentenada.
Aqui começam as surpresas. Além de nunca ter sido fã de treino, também acreditava não conseguir treinar em casa.
Mas assim como durante o dia transformava a minha sala num escritório, ao final do dia transformava-a num ginásio. Três vezes por semana. Com a orientação de um personal trainer, também a minha despensa se transformou numa fonte de objetos de treino. Pacotes de arroz e de leite, garrafas de água, também se transfiguravam em cargas, quando o ginásio caseiro estava aberto.
Com o levantamento da quarentena, os treinos evoluíram e também as caminhadas evoluíram. Um dia decidi tentar correr. Consegui fazê-lo durante um minuto e meio. Mas claro que não quis ficar por aí. Fui tentando aumentar o tempo progressivamente e, neste momento, o meu recorde é de quase 53m!
E a tal caminhada inicial está nos menos 14. A adicionar uma melhoria a nível de resistência, de energia e da satisfação de conseguir completar treinos que há 9 meses não teria imaginado fazer.
E porque estou a partilhar isto contigo? Para te pedir que tentes. Talvez não saibas se és capaz. Mas tenta. Só assim saberás. E também não te agarres à ideia de que não consegues. Podes surpreender-te, como eu. Podes descobrir que também tens um Eu Fit aí dentro de ti e não sabes.
Tenta. Uma caminhada de alguns passos pode transformar-se numa corrida.
© Isa Lisboa