
Imagem: Miguel Angel Recoba
Pai-Vento
Abraça-me com a tua força
Envolve-me com a tua brisa
Percorre a minha pele
E arranca as células mortas!
Já não as quero
Preciso de lugar
Para a minha nova pele
A que meu peito inquieto
Adivinha e anseia.
Sem querer ver
Tenho calado meus ouvidos
A esse teu murmúrio
Que em todo o meu corpo
Se vem tornando grito.
De braços abertos te peço
Leva!
Leva tudo, para longe
Para os confins da Terra
Liberto-me a ti, Pai-Vento
Descalça dos meus medos
Despida de passado e de futuro
Quero agora abrir os braços
Sei que o redemoinho
Que me ofereces
Já não é a tempestade que criei
Nela só poderei voar!
© Isa Lisboa
Parabéns duplicados!
Pela nova página, bonita, suave, atraente, e pela prosa…
beijinho amigo
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Muito obrigada, Daniel! 🙂 Seja bem vindo! 🙂
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