A solidão senta-se ao meu lado no banco do metro, escondida por baixo de olhos aparentemente apenas sonolentos.
Caminha na mesma rua que eu, transportada por pernas cansadas.
De onde vem, para onde se dirige, é por vezes difícil de entender. Quase tão difícil como reconhecê-la ali tão perto. Entre os transeuntes.
© Isa Lisboa