
Foto: Christos Lamprianidis, via Art_Pics (Facebook)
Encontrei-me, perdendo-me. E também me perdi, encontrando-me. As fronteiras das nossas emoções não se demarcam a caneta. Tão pouco a lápis as conseguimos muitas vezes desenhar.
Nunca saberemos o que é o amor, até que o nosso coração se abra, sabendo que tanto a dor como a felicidade podem entrar.
E nunca saberemos o que é a felicidade, se não estivermos dispostos a sentir a dor. A dor também nos ensina a vida; e apaziguá-la ensina-nos a contactar com a nossa humanidade.
Somos paradoxos. Frágeis nas nossas fortalezas auto erguidas. Fortes, nas nossas fragilidades olhadas nos olhos.
Encontrei-me, olhando-me. Desviando os olhos, dou um passo para me perder.
Só fazendo um mapa poderei apagar as falas fronteiras. E o Caminho far-se-á um passo após o outro, nas pontes entre mim.
© Isa Lisboa