“E se Deus fosse um de nós, apenas um estranho no autocarro, a tentar chegar a casa?”
Esta é uma das perguntas que uma conhecida música de Allanis Morisette nos faz.
Sempre me fez pensar, esta música. E se, de facto, assim for? Bom, na realidade, eu acredito que assim é.
Percepciono a presença de Deus no vento que aqui passa e na água que corre ao lado. No calor do sol e nas árvores frondosas que agora me protegem dele. Acredito que a presença de Deus está à nossa volta, em todas as manifestações vivas e inanimadas que nos rodeiam a cada passo que damos. Quando respiramos, quando pegamos numa pedra, quando caminhamos com os pés descalços na terra… Se o fizermos com os olhos do espírito abertos, poderemos sentir a Força que a tudo liga, a Roda que tudo movimenta, a Sabedoria que tudo construiu.
E se em tudo existe Deus, porque não pode existir no estranho que se senta à minha frente? Como uma pequena centelha separada e unida algo maior que si próprio.
Somos uma espécie ávida por criar, construir, ser. Mas ainda assim, assusta-nos pensar que o poder da nossa própria vida esteja ao nosso alcance e que possamos estar mais perto de Deus do que as visões do Céu nos permitem.
“E se Deus fosse um de nós, chamá-lo-ias pelo nome?” – pergunta também Alanis?
E se Deus fosses também tu, chamar-te-ias pelo nome?
© Isa Lisboa

Foto: Pintrest
E como me alertaram, a música mencionada no post é de Joan Osborne e não de Allanis Morrisete…!
Aqui fica a música, para poderem ouvir e desfrutar!
Ao escrever uma pérola linda como esta, consigo ver nitidamente o Deus em você… mas prefiro a intimidade de chama-la de minha amiga. Linda reflexão… linda. Parabéns e um beijo no coração !
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🙂 Ser considerada amiga por você é uma grande alegria! Mesmo com um oceano de distância se percebe a luz interior que o habita! Grata!-🙏
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