Quantos passos precisamos dar para superar a dor? Não tenho um número certo, mágico. Mas sei que é preciso dar um passo de cada vez. E o primeiro, parece-me a mim, é aceitar a dor. Aceitar que está a doer e tudo aquilo que está a fazer doer.
Se ignorares a dor, ignoras tudo o que ela te está a dizer. Ignoras a experiência má e tudo quanto ela te pode ensinar, quanto te pode preparar para o futuro.
O melhor é sempre se não doer. Mas dói sempre, em alguma altura. Somos feitos de carne mole e de nervos sem aço. E é por isso que, nalguma altura, vai acabar por doer. E não é no corpo, é no coração, ou no lugar onde descansam as emoções. Aí é onde dói a sério.
Podes até dizer ao mundo que não dói, que foi só um entalão, coisa pouca,
Mas de ti mesm@ não escondas nada, não te enganes, não finjas que não vês a pele rasgada. Se não, a ferida fica por curar, anda ali naquele impasse, de prestes a infectar, ou, quem sabe, prestes a gangrenar.
Para curares a ferida, tens que olhar para ela e ver exatamente quanto de ti ela dilacerou. Só assim percebes o caminho que tens pela frente.
Depois disso, vêm os próximos passos. Escolhe o teu penso rápido, o desinfectante e o teu cicatrizador. Podes precisar de um analgésico. Mas escolhe-o bem. Doseia-o ainda melhor. Demasiado analgésico mascara a dor.
Escolhe a tua panaceia e aplica-a.
Mas não tenhas pressa. Seja quantos passos precisares dar para superar a tua dor – dá um passo de cada vez. E não saltes nenhum. A seu tempo, deixa de doer, e a ferida cicatriza.
A terapia ajuda muito, ou um@ amig@.
E chegamos a uma fase que aceitamos a dor, e já sentimos que estamos a crescer com a mesma…a crescer em maturidade, em aprendizagem…que queremos viver com calma todo esse processo de afastamento.
Mas temos que ter cuidado para não criarmos um escudo dentro de nós, que faz afastar uma potencial emoção mais bonita vinda de alguém que também já sentiu a dor.
Sim, concordo : a dor pode ser uma professora, quando aceitamos a sua existência e o que nos quer dizer. Já criar escudos tem o potencial de criar novas dores.
Toda a dor é exclusiva é única de quem a sente. Sem dúvida que a dor de uns sempre é semelhante à dor de outros e ter um ouvido que saiba ouvir a nossa dor sem crítica nem opinião, pois sim é um passo na direção certa a superar a dor.
A terapia ajuda muito, ou um@ amig@.
E chegamos a uma fase que aceitamos a dor, e já sentimos que estamos a crescer com a mesma…a crescer em maturidade, em aprendizagem…que queremos viver com calma todo esse processo de afastamento.
Mas temos que ter cuidado para não criarmos um escudo dentro de nós, que faz afastar uma potencial emoção mais bonita vinda de alguém que também já sentiu a dor.
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Sim, concordo : a dor pode ser uma professora, quando aceitamos a sua existência e o que nos quer dizer. Já criar escudos tem o potencial de criar novas dores.
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Toda a dor é exclusiva é única de quem a sente. Sem dúvida que a dor de uns sempre é semelhante à dor de outros e ter um ouvido que saiba ouvir a nossa dor sem crítica nem opinião, pois sim é um passo na direção certa a superar a dor.
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Sim, sem dúvida. Um ombro amigo é terapeutico! 🙂
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